Nada é para sempre

Nada é fixo, nada é permanente.

Nós somos um elemento de transformação da realidade e não apenas observadores da vida.

O budismo ajuda no percurso em busca de sermos pessoas melhores. São 6 as virtudes (ou paramitas) que deveríamos praticar, estimular em nós:

Dana – doação/entregar-se.

Sila – vida ética/fazer o bem.

Kshanti – paciência.

Virya – resiliência.

Dhyana – meditar/ouvir a si mesmo.

Prajna – sabedoria.

Através dos paramitas tem-se a compreensão profunda de quem nós somos, o que é a vida, o que é a morte e o que estamos fazendo aqui.

Quantas coisas maravilhosas acontecem quando acolhemos e somos capazes de transformar a realidade!

Quando dizemos “eu posso ser diferente” embora todos os vetores venham dizer que “nascemos em determinada família”, “nascemos em determinado lugar” ou que “só podemos nos manifestar de acordo com as regras porque essa é a maneira que todos pensam” faz com que muitos humanos usem os 5% de livre arbítrio para sair desse padrão, olhando a realidade como se fosse a primeira vez, descobrindo o mundo como se fosse a primeira vez mas não mais com o olhar marcado daquilo que disseram como a realidade deveria ser vista mas sim conseguir realmente encontrá-la a sua frente. E aquilo em que se mexe, mexe no todo. Cada um de nós é o todo manifesto. Nós não somos parte de alguma coisa, cada um de nós é a manifestação do todo, não um pedaço dele. Quando percebemos isto sabemos que aquilo que fazemos, falamos e pensamos está mexendo na trama da nossa existência.

De nada adianta o homem ganhar o mundo se ele perder sua alma!